Inteligência Artificial: UE deve estabelecer normas globais
O relatório final do Comissão Especial sobre Inteligência Artificial na Era Digital alerta para o facto de a UE ter ficado para trás na competição global pela liderança tecnológica.
O debate público sobre a utilização da Inteligência Artificial (IA) deve centrar-se no seu enorme potencial para complementar o ser humano, defendem os eurodeputados. O relatório, a ser debatido e votado na terça-feira, alerta que a UE corre o risco de as futuras normas serem desenvolvidas noutras geografias, muitas vezes por atores não democráticos, enquanto a UE deve agir como um definidor de normas globais em matéria de IA.
A Comissão Especial sobre Inteligência Artificial na Era Digital identificou opções políticas que poderiam desbloquear o potencial da IA em relação à saúde, ao ambiente e às alterações climáticas. Poderia também ajudar a combater as pandemias e a fome global, melhorar a qualidade de vida da população através da medicina personalizada e criar crescimento e empregos sustentáveis.
Uma conferência de imprensa com Axel Voss (PPE, DE) e o presidente da Comissão AIDA, Dragoș Tudorache (Renew, RO), terá lugar às 16:30h (hora em Estrasburgo, menos uma hora em Lisboa), na sala de imprensa Daphne Caruana Galizia do Parlamento Europeu.
Antecedentes
A Comissão AIDA iniciou os seus trabalhos em setembro de 2020. No seu mandato, esta comissão parlamentar foi incumbida de explorar o impacto da IA na economia da UE e nos seus diferentes setores, analisar a forma como os Estados terceiros estão a lidar com a IA, e traçar o caminho a seguir. A comissão realizou uma série de audições e debates para contribuir para o seu relatório final, que visa estabelecer um roteiro para a IA até 2030.
Código do procedimento: 2020/2266(INI)
Debate: Terça-feira, 3 de maio de 2022
Votação: Terça-feira, 3 de maio de 2022
Procedimento: Resolução não legislativa
Conferência de imprensa terça-feira, 3 de maio 16:30